Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Belo Horizonte; s.n; 2015. 85 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-942730

ABSTRACT

O presente trabalho avaliou a transmissibilidade de Leishmania spp. para Lutzomyialongipalpis em 136 cães nativos e beagles-sentinelas, vacinados ou não (placebo) com Leish-Tec® (vacina anti-leishmaniose visceral canina), domiciliados em Porteirinha, município endêmico para leishmaniose visceral, em Minas Gerais. Esses animais foram selecionados a partir da amostra total de cães que compõem o ensaio clínico de fase III que determinou a eficácia da vacina Leish-Tec®, conforme diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Saúde do Brasil. Além da técnica de xenodiagnóstico, esses cães também foram submetidos aos testes diagnósticos ELISA, RIFI, teste rápido Kalazar DetectTM e exames de detecção do parasito. Uma tendência de redução da infectividade (p-valor 0,052) foi observada no grupo de cães vacinados com Leish-Tec®que apresentaram resposta sorológica positiva ao antígeno vacinal A2. Os testes RIFI, Kalazar DetectTM e xenodiagnóstico apresentaram maior percentual de positividade entre os cães sintomáticos da amostra (p<0,05), quando comparados aos cães assintomáticos, na análise global.


Na análise estratificada e, para o grupo de cães que recebeu vacina, as diferenças se mantiveram para a RIFI e o teste rápido, mas não para o xenodiagnóstico; já para os cães que receberam placebo, as diferenças entre grupos clínicos se mantiveram para o xenodiagnóstico e teste rápido, mas não para a RIFI. Nossos resultados sugerem que a Leish-Tec® possui potencial de redução da infectividade em cães vacinados e desafiados em área endêmica e que a vacinação com Leish-Tec® pode contribuir para a redução da transmissão da leishmaniose visceral canina, desde que utilizada como medida protetiva individual e em conjunto com as demais estratégias, individuais e coletivas, de prevenção e controle da doença. Com relação à diferença de desempenho dos testes diagnósticos entre grupos clínicos, nossos resultados apontam para a necessidade de desenvolvimento de testes mais eficazes no diagnóstico da infecção assintomática por Leishmania e demonstra que essas diferenças interferem nos resultados e devem ser consideradas na avaliação de ensaios clínicos.


Subject(s)
Animals , Dogs , Leishmania donovani/parasitology , Leishmaniasis Vaccines/therapeutic use , Leishmaniasis, Visceral/immunology
2.
Belo Horizonte; s.n; 2009. 110 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-658708

ABSTRACT

No presente trabalho foram selecionados quarenta e quatro cães soropositivos para leishmaniose visceral canina, provenientes de Janaúba, Montes Claros e Paracatu, municípios endêmicos para a doença, em Minas Gerais. Esses animais foram recolhidos e eutanasiados, tendo como critério o resultado da sorologia para LVC, realizada pelos municípios ou pela Gerência Regional de Saúde, como parte das ações do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral. Os animais foram submetidos à necrópsia para coleta de amostras de tecidos, posteriormente utilizadas para exame parasitológico em lâmina, isolamento em meio de cultura, PCR e testei munocromatográfico, com o objetivo de confirmar o diagnóstico. sorológico inicial e identificar a espécie de Leishmania. O valor do percentual de positividade do método parasitológico foi de 67%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia (ELISA e RIFI). O isolamento em mielocultura foi positivo em 25 amostras, com percentual de positividade de 58%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. A identificação da espécie de Leishmania foi possível em 38 animais (86,4%). Um cão foi encontrado infectado por L. braziliensis, em Montes Claros; cinco por L. amazonensis, em Paracatu; nos demais animais o parasito identificado foi L. chagasi.


O teste imunocromatográfico Kalazar detectTM identificou. 80% dos animais soropositivos, porém foi capaz de detectar 100% daqueles que eram animais sintomáticos. A técnica da PCR obteve percentual de positividade de 64%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. Em 93,2% da amostra total de cães foi possível a confirmação da sorologia por pelo menos uma das técnicas de diagnóstico utilizadas. Em 43,2% dos animais a sorologia foi confirmada por todos os métodos utilizados. O percentual de positividade foi maior para o grupo dos animais sintomáticos do que para os assintomáticos, em todos os testes. Em três animais (6,8%), um proveniente de Paracatu e dois de Janaúba, não houve confirmação da sorologia (RIFI ou ELISA) por nenhuma das técnicas; todos eles pertenciam ao grupo de cães assintomáticos, admitindo-se então a possibilidade de reações cruzadas com outras patologias. Esses resultados comprovam que L. chagasi é a principal espécie envolvida. na epidemiologia da LVC na área de estudo e que o diagnóstico diferencial com a infecção por outras espécies de Leishmania deve ser considerado, evitando assim, resultados falso positivos


Subject(s)
Humans , Animals , Male , Female , Dogs , Dogs/parasitology , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/epidemiology , Leishmaniasis, Visceral/prevention & control , Disease Reservoirs/parasitology
3.
Belo Horizonte; s.n; 2009. 110 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-937862

ABSTRACT

No presente trabalho foram selecionados quarenta e quatro cães soropositivos para leishmaniose visceral canina, provenientes de Janaúba, Montes Claros e Paracatu, municípios endêmicos para a doença, em Minas Gerais. Esses animais foram recolhidos e eutanasiados, tendo como critério o resultado da sorologia para LVC, realizada pelos municípios ou pela Gerência Regional de Saúde, como parte das ações do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral. Os animais foram submetidos à necrópsia para coleta de amostras de tecidos, posteriormente utilizadas para exame parasitológico em lâmina, isolamento em meio de cultura, PCR e testei munocromatográfico, com o objetivo de confirmar o diagnóstico. sorológico inicial e identificar a espécie de Leishmania. O valor do percentual de positividade do método parasitológico foi de 67%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia (ELISA e RIFI). O isolamento em mielocultura foi positivo em 25 amostras, com percentual de positividade de 58%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. A identificação da espécie de Leishmania foi possível em 38 animais (86,4%). Um cão foi encontrado infectado por L. braziliensis, em Montes Claros; cinco por L. amazonensis, em Paracatu; nos demais animais o parasito identificado foi L. chagasi.


O teste imunocromatográfico Kalazar detectTM identificou. 80% dos animais soropositivos, porém foi capaz de detectar 100% daqueles que eram animais sintomáticos. A técnica da PCR obteve percentual de positividade de 64%, quando comparado ao padrão-ouro sorologia. Em 93,2% da amostra total de cães foi possível a confirmação da sorologia por pelo menos uma das técnicas de diagnóstico utilizadas. Em 43,2% dos animais a sorologia foi confirmada por todos os métodos utilizados. O percentual de positividade foi maior para o grupo dos animais sintomáticos do que para os assintomáticos, em todos os testes. Em três animais (6,8%), um proveniente de Paracatu e dois de Janaúba, não houve confirmação da sorologia (RIFI ou ELISA) por nenhuma das técnicas; todos eles pertenciam ao grupo de cães assintomáticos, admitindo-se então a possibilidade de reações cruzadas com outras patologias. Esses resultados comprovam que L. chagasi é a principal espécie envolvida. na epidemiologia da LVC na área de estudo e que o diagnóstico diferencial com a infecção por outras espécies de Leishmania deve ser considerado, evitando assim, resultados falso positivos


Subject(s)
Male , Female , Humans , Animals , Dogs , Disease Reservoirs/parasitology , Dogs/parasitology , Leishmaniasis, Visceral/diagnosis , Leishmaniasis, Visceral/epidemiology , Leishmaniasis, Visceral/prevention & control
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL